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Obsolescência programada de equipamentos eletrônicos: saiba o que é e como impacta sua empresa!

Sabia que alguns equipamentos foram feitos para durar por um tempo determinado ou reduzir seu desempenho ao longo do tempo? A obsolescência programada de equipamentos eletrônicos não é um conceito recente e tem um propósito muito claro para as fabricantes.

Esse conceito pode impactar diretamente a produtividade e os resultados da sua empresa. Por isso, é fundamental que você entenda como funciona esse fenômeno e saiba como seu negócio pode se preparar. 

O que é a obsolescência programada de equipamentos eletrônicos?

A obsolescência programada ou planejada é um conceito surgido nas fábricas entre os anos 1929 e 1930 para criar produtos com uma vida útil reduzida. O objetivo é motivar a substituição dos itens por parte dos consumidores, gerando novas compras.

Quando foi criada, a obsolescência programada tinha como contexto a Grande Depressão. A solução elaborada para sair da crise econômica foi incentivar o consumo. Como as pessoas poderiam comprar mais se seus equipamentos mantivessem um bom desempenho por tempo indeterminado? Se os produtos dessem defeito ou perdessem performance, logo os clientes saíram novamente às compras, certo?

Então, se você tem a sensação que os produtos mais antigos duravam mais, isso não é apenas uma impressão, é um plano que teve sua função de fazer a economia aquecer por meio da produção de mais e mais bens de consumo.

Quais os tipos de obsolescência planejada?

Para atingir seus objetivos, a indústria passou a aplicar pelo menos três tipos de obsolescência programada:

  • programada: inserção de materiais de pouca qualidade que aceleram o desgaste do equipamento, gerando falhas que motivam a substituição;
  • perceptiva: novos produtos apresentam um desenho mais moderno, fazendo com os antigos parecem antiquados e desatualizados, mesmo que a diferença funcional seja mínima;
  • técnica ou funcional: surgem novas tecnologias ou demandas que tornam os equipamentos antigos ineficientes para novas tarefas, ou cujas peças de reposição estejam indisponíveis, por serem uma tecnologia já não fabricada.

Qual o impacto social, ambiental e econômico da obsolescência programada?

Com o passar das décadas, essa produção e consumo desenfreado trouxe impactos óbvios. Os consumidores (pessoas jurídicas ou físicas) despendem recursos significativos em equipamentos cuja vida útil está programada para acabar rapidamente.

Esse fenômeno de substituições gera resíduos de complexa gestão. Especialmente equipamentos eletrônicos contêm componentes tóxicos que poluem o meio ambiente e representam risco para a saúde humana.

Como o desenvolvimento rápido de novas tecnologias impactam as empresas?

Independentemente da durabilidade dos componentes dos equipamentos, a obsolescência também reside no rápido desenvolvimento de novas tecnologias. De qualquer modo, esse é um processo natural.

A transformação digital está gerando uma modificação estrutural nas empresas, de forma que muitos equipamentos e softwares ficam obsoletos, seja por fornecer funções que não são mais necessárias, seja pela falta de recursos que as novas demandas exigem.

Compete à empresa entender até quando a substituição dos seus equipamentos é necessária a ponto de trazer ganhos significativos na produtividade e nos lucros do negócio. Em outros casos, equipamentos podem ser adquiridos em modelo de outsourcing, repassando para uma empresa terceirizada a responsabilidade da manutenção e da modernização dos equipamentos.

Como você pôde perceber, deixar de estar atento ao conceito da obsolescência programada dos equipamentos eletrônicos pode comprometer fortemente o negócio, reduzindo o desempenho das operações e a segurança dos dados corporativos.

Como entender o momento certo de substituir equipamentos eletrônicos?

Normalmente dois fatores podem interferir na necessidade de substituir os equipamentos eletrônicos:

  • os custos operacionais com manutenção das máquinas é elevado, justificando um novo investimento;
  • mudanças nos processos da empresa, tornando o equipamento ineficiente para lidar com novas demandas.

A partir daí, a gestão precisa planejar uma nova aquisição, gerenciando também o descarte de forma adequada. É preciso avaliar também se, conforme as necessidades do negócio, a função do equipamento pode ser obtida por meio de um fornecedor de serviços terceirizados, como ocorre com o outsourcing de impressão.

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